
No Brasil, o câncer colorretal ou câncer de intestino é considerado o quarto tipo mais comum entre os cânceres que afetam tanto homens quanto mulheres, com 45 mil novos casos todos os anos, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
O câncer colorretal é uma doença maligna que tem sua origem nas células do cólon ou do reto, que pertencem ao intestino grosso. Essa doença, normalmente, se origina do crescimento desordenado e anormal de pólipos na mucosa (camada mais interna) do intestino. Esses pólipos se transformam de lesão benigna para lesões malignas.
É uma das principais causas de morte relacionadas ao câncer, em todo o mundo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 milhão e 800 mil novos casos são diagnosticados anualmente em todo o mundo. A maioria dos pacientes com câncer colorretal tem mais de 50 anos, mas a doença também pode afetar indivíduos mais jovens.
Os sintomas do câncer colorretal incluem principalmente a alteração nos hábitos intestinais – diarreia ou constipação frequente -, dores abdominais ou no momento da evacuação, anemia não explicada, presença de sangue nas fezes, perda de peso sem motivo aparente, fadiga, dentre outros.
Em muitos casos, a doença na sua fase inicial, não apresenta nenhum sintoma, o que faz da colonoscopia de rastreio, um método muito importante, pois é possível detectar lesões iniciais, aumentando ainda mais a taxa de cura, não permitindo que o tumor cresça e invada outros órgãos.
A Dra. Theresa Versiani, Médica especialista em coloproctologia em Montes Claros, tem experiência no diagnóstico e tratamento do câncer colorretal e câncer de intestino, como também é conhecido.
Para agendar uma consulta com uma especialista é importante saber quais são as opiniões de outros pacientes que já consultaram com a médica.



Diagnóstico
Pode ser feito com colonoscopia, retossigmoidoscopia flexível, tomografia de abdome, ressonância magnética da pelve, pesquisa de sangue oculto nas fezes e biopsias.
- Exame de pesquisa de sangue oculto nas fezes: detecta a presença de sangue invisível ao olho nu, nas fezes, o que pode representar sinais de sangramento causado pelo tumor;
- Retossigmoidoscopia flexível: permite visualizar o interior do cólon sigmóide e reto, que são porções finais do intestino grosso, por meio de um tubo fino e flexível equipado com uma câmera;
- Colonoscopia: permite visualizar todo o cólon utilizando um tubo longo e flexível com uma câmera;
- Tomografia computadorizada: ajuda a identificar grandes tumores no cólon e em outras partes do corpo, sendo um importante exame para o estadiamento tumoral;
- Ressonância magnética: auxilia na avaliação da extensão do câncer de reto e na detecção de possíveis metástases, apresentando-se como um método diagnóstico essencial para o estadiamento destes tipos de tumores;
- Biópsia: consiste na retirada de uma pequena amostra de tecido suspeito do cólon ou do reto, para a confirmação da presença de um tumor, através da análise anatomopatológica.
A maioria dos tipos de câncer, sejam eles intestinais ou não, apresentam fatores evitáveis, ou seja, que podemos controlar, como alimentação e outros hábitos de vida.

Confira os principais fatores de risco evitáveis:
- Alimentação: excesso de consumo de carne vermelha, alimentos processados, carnes tostadas ou expostas ao calor da brasa podem favorecer o aparecimento do câncer retal, além de uma dieta pobre em fibras.
- Obesidade: o excesso de peso contribui para o desenvolvimento da doença.
- Tabagismo e alcoolismo: sozinho o fumo já é um fator de risco para o desenvolvimento do câncer retal. Aliado ao consumo de álcool, o risco se multiplica.
- Sedentarismo: a falta de atividade física é fator importante para desenvolvimento desse tipo de câncer.
Prevenção do câncer colorretal
A prevenção do câncer colorretal inclui a realização regular de exames de rastreamento, como colonoscopia, principalmente para indivíduos com histórico familiar da doença ou acima dos 45 anos.
A colonoscopia é indicada não somente para pacientes com sintomas do câncer retal, mas como forma profilática de prevenir a doença. Durante o exame, o médico consegue extrair os pólipos e coletar material suspeito para a biópsia.
O tratamento do câncer colorretal depende do estágio da doença. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses tratamentos.
É importante lembrar que o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento desta condição. Consultar regularmente uma médica coloproctologista e adotar um estilo de vida saudável são medidas essenciais para evitar complicações e garantir o bem-estar intestinal.
Fonte: https: https://colorectalcancer.org/ / https://www.gov.br/inca/pt-br
Veja também: https://dratheresaproctologista.com.br/anus-reto-colon-proctologista/
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